Ao contrário do que aconteceu na Europa, a pornografia via telemóvel ainda não detém uma grande fatia de mercado nos EUA, mas um especialista, do escritório Piccionelli & Sarno, prevê que isso possa vir a acontecer a partir deste ano.
As operadoras norte-americanas estão a planear atenuar o controlo sobre as suas redes, de forma a permitir uma maior variedade de aplicativos e serviços, ao mesmo tempo que criam novas ferramentas para proteger os menores.
Além disso, telefones mais modernos, que têm browsers de Internet melhores, como o iPhone, da Apple, também permitem ver vídeos e fotos com mais qualidade, o que torna «impossível conter a exploração do negócio adulto no entretenimento móvel», afirmou o advogado Gregory Piccionelli.
O Congresso Sobre o Conteúdo Adulto para Telemóveis, realizado esta semana em Miami, está a discutir as oportunidades de expansão do sector pornográfico na telefonia móvel, já que os lucros têm vindo a diminuir, devido à «explosão» de sites gratuitos.
«Se não evoluirmos, morremos», afirmou Jay Grdina, presidente do ClubJenna, que fornece conteúdo adulto, defendendo que o sector só sobreviverá se seguir as tendências do telemóvel. A empresa factura «praticamente zero» com telemóveis nos EUA, enquanto está «muito saudável» na Europa.